terça-feira, 23 de outubro de 2018

PREVENÇÃO DE RISCOS TRIBUTÁRIOS



Reginaldo de Oliveira
Publicado no Jornal do Commercio  dia  23 / 10 / 2018 - A343

Tempos atrás, uma contadora me revelou sua preocupação com a tal da contabilidade digital, como se isso fosse uma ameaça ao trabalho da nossa categoria profissional. Na realidade, o que está desaparecendo é o ultrapassado ato de escriturar. Isto é, transportar dados de documentos para livros próprios e específicos. A tecnologia, e, principalmente, os instrumentos de controle do SPED vêm substituindo o trabalho braçal do contador arcaico pelas competências intelectuais do moderno contador. Trocando em miúdos, todo tipo de controle é feito em computadores, significando assim que a informação contábil/fiscal nasce da própria operação empresarial. Cabe então ao contador, utilizar os meios necessários para adequar essa fonte primordial às normatizações legais, de modo que reste somente a tarefa de análise e assessoramento.

Vejamos a seguinte imagem:

Na sede do cliente há uma caixa onde todos os dias são depositados vários tipos de papéis, tais quais, notas fiscais, comprovantes de pagamentos, extratos bancários, holerites etc. No final do mês, essa caixa é amarrada com um barbante e enviada para o escritório de contabilidade. Na sequência, o funcionário do escritório abre o pacote e passa então a garimpar a papelada, separando os documentos de acordo com a sua natureza (contábil, fiscal, pessoal, societário etc.). Só então é que os registros são produzidos em conformidade das normas vigentes. Claro, obvio, tal modelo contábil morreu faz muito tempo. Mesmo assim, as sombras desse passado pairam sobre as cabeças de quem se recusa a viver no ano de 2018.

A nossa atual realidade fiscal não permite “consertar” erros a posteriori. Não adianta manipular informações fiscais para atender conveniências momentâneas, quando a nota fiscal emitida semanas atrás está gravada no Repositório do SPED. É por demais temeroso mexer aqui e ali; na ECF, na ECD, na EFD etc, de modo atabalhoado, se tudo vai convergir para o mesmo centro de controle. E o pior de tudo é que esse tipo de coisa acontece numa escala grandiosa, colocando assim meio mundo de patrimônios no limbo da incerteza fiscal.

O trabalho primeiro do contador está na orientação técnica e na organização da fonte produtora da informação. Ou seja, o profissional da contabilidade deve buscar meios de assegurar que o sistema de entrada de mercadoria seja alimentado corretamente, que o sistema de faturamento esteja adequadamente parametrizado, que o setor financeiro faça os registros de acordo com as regras contábil/fiscais, que o setor de compras saiba dos limites e das regras dos incentivos fiscais etc.

Resumo da ópera: O trabalho deve ser corretamente executado no seu nascedouro. A eficiência empresarial nunca foi tão vital e necessária como agora. Mesmo porque, a dita cuja Malha Fiscal da Pessoa Jurídica promete apanhar os incautos a partir do próximo ano. De qualquer forma, a desorganização administrativo/fiscal já vem penalizando muitos contribuintes que metem os pés pelas mãos na sua gestão tributária. Uma empresa desorganizada gasta muita energia, tempo e dinheiro com idas e vindas à Sefaz. Sabemos todos nós que a dupla Sefaz/RFB vem apertando o cerco de modo sistemático, de forma que cada vez mais, sobra menos alternativas de escapatória.

A palavra-chave é CAPACITAÇÃO.

O nosso treinamento ICMS básico, voltado para leigos e iniciantes (e até mesmo, para iniciados), mergulha o aluno no assunto de forma gradativa e crescente, através duma metodologia cognitiva inteligentemente construída via utilização de modelos gráficos avançados. Com isso, o aluno aprende conceitos complexos de forma simples e natural.

O treinamento ICMS substituição tributária é mais sofisticado e não recomendado para leigos no assunto. Na sala de aula, o debate é intenso e profundo; tudo é feito para que a lógica da ST seja incorporada pelo aluno. Só a apostila do curso é um manual de sobrevivência que deve ficar o dia inteiro ao lado do Contador (faça o treinamento e descubra o motivo).

Os nossos treinamentos têm o poder de capacitar uma gama de funcionários que, de alguma forma estejam envolvidos na cadeia de informação fiscal. E quanto mais gente capacitada, menores são as possibilidades de erros ou de remendos futuros de uma coisa irremediável.

O Contador precisa trabalhar com a cabeça e as empresas precisam organizar seus processos operacionais. Todo mundo vai descobrir, com o passar do tempo, que a organização não é sinônimo de custo e, sim, de produtividade e de lucratividade. Curta e siga @doutorimposto (zap 9118 5389).

 









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