quinta-feira, 2 de outubro de 2025

GESTÃO DO CONHECIMENTO


Reginaldo de Oliveira
Publicado no Jornal do Commercio  dia  03 / 10 / 2025 - OP010
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Para transformar dados em informações precisamos de ferramentas, mas para transformar informações em conhecimento precisamos de tempo. O conhecimento é um conjunto formado por experiências, valores, informação de contexto, criatividade aplicada e avaliação de novas experiências e informações. O conhecimento é indissociável das pessoas; não se pode arquivá-lo em meio impresso ou magnético. É o combustível propulsor das novas tecnologias e que, por isso mesmo, vem despertando as empresas para o seu gerenciamento como um recurso precioso.


O interesse das organizações na administração do conhecimento se deve, entre outros fatores, por esse conhecimento estar muito associado à ação. O conhecimento é avaliado pelas decisões e ações que desencadeia. Um melhor conhecimento pode levar a melhores decisões em marketing, vendas, produção, distribuição, e assim por diante. Dessa forma, as empresas passaram a se preocupar com o seu capital intelectual, com a sua inteligência competitiva, enfim, com a gestão do seu conhecimento. Com o enfoque da gestão do conhecimento começa-se a rever a empresa, suas estratégias, sua estrutura e sua cultura.

Esses fenômenos são fruto dum ambiente altamente competitivo e instável. As exigências de melhoramento contínuo de produtos e serviços têm levado as organizações a encolherem suas margens de lucro, controlar rigorosamente os custos, diminuir o ciclo de desenvolvimento de novos produtos; agregar valor, qualidade, inovação, flexibilidade, agilidade, velocidade etc, a todos os seus processos. Obviamente, isso exige uma convergência de esforços altamente sincronizada, pois somente seres humanos competentes e devidamente qualificados poderão construir ou prestar serviços com qualidade.

A qualificação do corpo produtivo de uma organização em face dessas questões é que vem determinando o seu grau de sobrevivência e adaptabilidade aos padrões de conformidade exigidos pelo mercado. Nesse momento o capital intelectual adquire força e importância que, na realidade, sempre teve. Só que agora é ele que vem se tornando o diferencial estratégico em meio à acirrada concorrência internacional.

É bom lembrar que já estamos no caminho da reforma tributária que promete sacudir a dinâmica empresarial. O cenário que está sendo desenhado no horizonte mostra imensos desafios adaptativos, uma vez que não se trata apenas de substituir uma coisa pela outra. Os impactos serão suficientes para demolir vícios e práticas tortuosas que nasceram dum manicômio fiscal doentio. Na verdade, foram construídas imensas estruturas econômicas em cima do entulho normativo que será varrido em poucos anos. Desse modo, e sem lastro, como tais estruturas pretendem sobreviver? 

Curiosamente, meio mundo de gente se mantém alheia aos movimentos do legislador em torno da reforma tributária. Consequentemente, não procura saber das consequências nas rotinas empresariais, nos contratos, na formação de preço e, principalmente, no preparo das equipes setoriais. Ocorre que, sem capacitação e sem planejamento vamos presenciar uma agitação de quem deixa tudo pra última hora.  

Se o patrão não investe na qualidade técnica da sua equipe, o profissional antenado já se adiantou na jornada ao novo mundo permeado de revoluções normativas, inteligência artificial, cenários disruptivos etc. Esse profissional sabe que a expectativa de rebuliços nos anos vindouros alerta para ajustamentos a uma realidade ainda em construção. Isso só é viável para quem enxerga além das obviedades.  

Em face de tantas possibilidades e de um cenário desafiador, o profissional deve, portanto, tomar consciência de todo esse conjunto de fenômenos que tem favorecido o reconhecimento das suas competências, e trabalhar para competir nesse mercado de talentos que vem premiando aqueles que têm o poder de definir o sucesso ou o fracasso de uma organização.

O comportamento sagaz de se adiantar aos fatos define vencedores. A poderosa Bemol colhe nos dias hodiernos os frutos plantados lá atrás. E no momento atual, está pavimentando o caminho que possibilitará uma travessia segura e sem atropelos ao destino planejado. Ela nos ensina que tudo é construção. Seus concorrentes desejam o mesmo sucesso, mas não querem pagar o preço. Ou seja, não querem se organizar, não querem planejar e não querem investir nos funcionários. Curta e siga @doutorimposto. Outras centenas de artigos estão disponíveis no site www.next.cnt.br como também, informações sobre treinamentos online e presencial.
































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